No Brasil, 37% da população sofre com dor crônica, segundo pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira para Estudo da Dor e Universidade Federal de Santa Catarina. E as mulheres, que são a maioria da população, são as que mais sofrem – 60% na Região Sul. Os diversos tipos de dores que sofrem as mulheres estarão em foco no seminário que vai acontecer na próxima sexta-feira, dia 4 de maio, na Sala Adão Pretto da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul.
Dia: 4 de maio de 2018 (sexta-feira)
Horário: 8h30min às 17h
Local: Sala Adão Pretto – Assembleia Legislativa do Estado do RS
Ao longo de todo dia, haverá troca de informações e experiências sobre dor na perspectiva de gênero, em sua diversidade, em palestras com especialistas e na forma de relatos de mulheres que têm dor.
Além de chamar a atenção para a relação Mulheres/Dor, o seminário pretende discutir e fazer encaminhamentos para as seguintes questões:
– Que fatores – físico, emocional, social, cultural – contribuem para aumentar a dor das mulheres?
– De que forma, articuladas em rede, as mulheres podem demandar políticas públicas que contemplem suas especificidades no tratamento das dores?
– O SUS já tem tratamentos para estas mulheres?
– Onde funcionam grupos de apoio para mulheres com dor?
Informações e entrevistas: Carol Santos, fone/whats (51) 98576-5966
Ewelin Canizares, fone/whats (51) 98441-3276
Telassim Lewandowski, fone: (51) 3210-1682
Promoção: Coletivo Feminino Plural
Apoio: Grupo Inclusivass e Mandato da deputada Stela Farias/Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul
PROGRAMAÇÃO
8h30min – Recepção/Abertura
9h – Palestra: A experiência da dor lombar crônica em mulheres do Assentamento Rural Filhos de Sepé – Ângela Quijano, Fisioterapeuta
9h20min – Palestra: Tratamentos Alternativos da Dor – Lurdes Maria Prado Duarte (Rafinha), Mestra em Reike
9h40min – Palestra: Experiência do Uso de Práticas Integrativas Complementares para Alívio das Dores – Altemir Berti
10h – Relato: Ewelin Canizares, mulher com deficiência, com várias neuropatias, fibromialgia e há 11 anos com dor crônica intratável
10h20min – Palestra: O tratamento da dor pelo SUS e os serviços de dor na atualidade – Leonardo Botelho, Anestesiologista integrante da Equipe da Dor do Hospital de Clínicas de Porto Alegre
10h40min – Palestra: Dor e Cultura: Um Grito que Alivia – Patrick Mateus, Enfermeiro, fundador do Comitê Brasil Oeste de Enfrentamento à Violência Sexual e Doméstica contra a Mulher, colunista do Portal NoSet e criador do Programa “Mãe Gaúcha”
11h – Palestra: Mulheres negras e a relação com a Doença Falciforme – Neusa Maria da Rocha Carvalho, presidenta da Associação Gaúcha de Doença Falciforme (AGAFAL)
11h20min – Perguntas/Debate
INTERVALO PARA ALMOÇO
13h30min – Atividade Cultural com a cantora e compositora Luisa Gonçalves
13h50min – Relato: Carol Santos, ativista, integrante do Coletivo Feminino Plural e Grupo Inclusivass, vítima de violência doméstica, há 16 anos com dor crônica intratável
14h10min – Palestra: Violência contra a mulher e a relação com a dor – Priscila Detoni, Psicóloga, representante do Conselho Regional de Psicologia do RS
14h30min – Relato: Gina Hermann, Promotora Legal Popular (PLP), integrante da Associação de Soropositivos do Rio Grande do Sul
14h50min – Palestra: Mulheres e Saúde – Cris Bruel, Psicóloga, integrante do Coletivo Feminino Plural e Conselheira Estadual de Direitos Humanos
15h10min – Debate
15h50min – Encaminhamentos
16h20min – Encerramento