Camila Silva com informações do Ministério Público Federal.
No dia 18 de maio, a coordenadora de projetos do Coletivo Feminino Plural e integrante do Conselho Estadual de Direitos Humanos do Rio Grande do Sul, Cris Bruel esteve presente na audiência pública do Ministério Público Federal que debateu com a sociedade civil a criação de um plano nacional de proteção permanente aos defensores de Direitos Humanos no país. Integraram as mesas de debates do auditório da Procuradoria Regional da República na 4° Região, em Porto Alegre representantes dos principais órgãos públicos que trabalham com o tema, organizações não-governamentais e movimentos sociais.
Cris apresentou as diversas demandas e receios das mulheres defensoras dos diretos humanos. “As pessoas que têm essa representatividade em lugares de defasa de direitos humanos, acabam sofrendo penalizações”, afirma a coordenadora.
A motivação principal para a realização da audiência nasceu em dezembro de 2017 quando a Anistia Internacional apontou o Brasil como o país que mais mata defensores de Direitos Humanos nas Américas. Até agosto de 2017, o país somava 58 mortos.
Os assuntos debatidos foram registrados em um documento anexado à Ação Civil Pública que tramita no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, visando que a União seja obrigada a adotar medidas para consolidar o Plano Nacional de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos.