Coletivo Feminino Plural propõe atividades descentralizadas durante 16 Dias de Ativismo

Atualizada em 02 de dezembro de 2015, às 10h.

24 DE NOVEMBRO – Apresentação do Filme “Carol” (Mirela Kruel). Parceria do Grupo Inclusivass, Coletivo Feminino Plural e a Escola Superior  de Teologia. Local: Faculdades EST, São Leopoldo. 13 horas

25 DE NOVEMBRO – 14 horas – Seminário – Trilhando os caminhos para uma sociedade não violenta: estratégias para o enfrentamento  à violência de gênero.  Núcleo de Estudos e Pesquisa em Violência – NEPEVI da PUCRS/ Coletivo Feminino Plural/ Rede Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos/ Comdim/Porto Alegre. Prédio 40 – PUC – Entrada Franca – Inscrições Prévias.

25 DE NOVEMBRO – 18 horas – Grupo de Estudos Coletivo Feminino Plural – Leituras de Simone Beauvoir e Betty Friedan.

27 DE NOVEMBRO – 18 horas – Break, Rap, Vídeo, Capoeira pelo Fim da Violência Contra as Mulheres – Ponto de Cultura Feminista Corpo Arte e Expressão – Semana da Restinga (Coletivo Feminino Plural, Frente de Mulheres do HipHop).

27 DE NOVEMBRO – 15 horas – Capacitação de Enfermeiras das UBSs de Canoas  sobre Violência Contra as Mulheres. Apresentação do CRM Patrícia Esber e entrega do livro “Saúde Mental e Gênero – novas abordagens para uma linha de cuidado”, Coletivo Feminino Plural, Prefeitura de Canoas e Secretaria de Políticas para as Mulheres/PR.

29 DE NOVEMBRO  – Mural Feminista – Oficina de Grafite  sobre Direitos Humanos das Meninas – do Ponto de Cultura Feminista Corpo Arte e Expressão na Restinga (Coletivo Feminino Plural, Frente de Mulheres do HipHop).

30 DE NOVEMBRO – Capacitação de Agentes Comunitários de Saúde, sobre Violência Contra as Mulheres. Apresentação do CRM Patrícia Esber e entrega do livro “Saúde Mental e Gênero – novas abordagens para uma linha de cuidado”, Coletivo Feminino Plural, Prefeitura de Canoas e Secretaria de Políticas para as Mulheres/PR.

3 DE DEZEMBROOficina de abertura da Escola Lilás de Direitos Humanos na Restinga – Projeto em parceria com a Vara de Execuções Criminais do TJ/RS.

5 DE DEZEMBRO – Curso para Lideranças sobre Empoderamento Político das Mulheres  – reafirmando os Direitos Humanos e a Cidadania – Parceria da Campanha Mulheres Podemos e Coletivo Feminino Plural.

6 DE DEZEMBRO – Apoio à Ação pública da Campanha Internacional HE FOR SHE – Eles por Elas –Parceria com a Campanha e a Frente Parlamentar dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres/ Coletivo Feminino Plural/Onu Mulheres

7 DE DEZEMBRO14 horas – Audiência Pública sobre os direitos das mulheres com deficiência, em especial saúde,  segurança e trabalho. Comissão especial da mulher da Assembleia Legislativa do RS. Sala Adão Pretto. Grupo Inclusivass.

8 DE DEZEMBRO15 HORAS – Apresentação do filme “UM BEIJO PARA GABRIELA” ( Laura Maureen) e debate sobre os conceitos de “mulheres em situação de prostituição” e “prostituição como trabalho”. Núcleo de Estudos da Prostituição/NEP, em parceria Coletivo Feminino Plural, Rede Feminista de Saúde, Fórum de Ongs Aids/RS e Espaço Gabriela Leite – Edifício Malcon

9 DE DEZEMBRO – Apresentação dos primeiro resultados do projeto PLATAFORMA DIGITAL PATRÍCIA ESBER, parceria entre o Coletivo Feminino Plural, Vara de Execuções Criminais do Fórum de Canoas, Canoastec – Prefeitura Municipal de Canoas . Centro de Referência para as Mulheres Vítimas de Violência Patrícia Esber.

10 DE DEZEMBRO11 horas – Inauguração do Acervo Feminista ENID BACKES, parceria Coletivo Feminino Plural e Fundação Luterana de Diaconia, com a presença de Enid Backes.

Acesse o arquivo com agenda atualizada AQUI: AGENDA 16 DIAS DE ATIVISMO ATUALIZADA

A JORNADA DOS 16 DIAS

16dias-ativismo_CAMPANHAS-225x300A violência contra as mulheres é considerada uma violação aos direitos humanos. Em 1993, a Declaração de Direitos Humanos da Viera (ONU) considerou que a violência de gênero viola direitos fundamentais à liberdade, autonomia autodeterminação de mulheres e meninas, resultado de uma forte campanha iniciada em 1991. Nesse ano, 23 mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (EUA) lançaram a Campa­nha dos 16 dias de ativismo com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo. As participantes escolheram um perío­do de significativas datas históricas, marcos de luta das mu­lheres, iniciando a abertura da Campanha no dia 25 de no­vembro – declarado pelo I Encontro Feminista da América Latina e Caribe (em 1981) como o dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres – e finalizando no dia 10 de dezembro – dia Internacional dos Direitos Humanos. Des­se modo a campanha vincula a denúncia e a luta pela não violência contra as mulheres à defesa dos direitos humanos.

No Brasil esta data é uma jornada de luta pelos direitos humanos e cidadania das mulheres. Mulheres organizadas exigem políticas públicas que interrompam a violência, prestem atenção integral e apoio às mulheres em redes de atendimento e a responsabilização dos agressores e assassinos. Exigem do Estado que cumpra o seu papel e propõem à sociedade a reflexão sobre o problema que se mantém como um dos crimes mais frequentes, banalizados e impunes, mesmo com a existência de leis, como a Lei Maria da Penha, a Lei do Feminicídio e a Lei da Violência Sexual. No Brasil, segundo o recém lançado Mapa da Violência, entre 1980 e 2010 foram assassinadas mais de 92 mil mulheres no Brasil, 43,7 mil somente na última década. Segundo o Mapa da Violência 2012 . A violência contra mulheres no Brasil causou aos cofres públicos, em 2011, um gasto de R$ 5,3 milhões somente com internações. O dado foi calculado pelo Ministério da Saúde a pedido da Agência Brasil. Foram 5.496 mulheres internadas no Sistema Único de Saúde (SUS), no ano passado, em decorrência de agressões.

Além das vítimas internadas, 37,8 mil mulheres, entre 20 e 59 anos, precisaram de atendimento no SUS por terem sido vítimas de algum tipo de violência. O número é quase 2,5 vezes maior do que o de homens na mesma faixa etária que foram atendidos por esse motivo, conforme dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde.

Coletivo Feminino Plural, organização autônoma do movimento de mulheres de Porto Alegre, organiza anualmente atividades para promover a reflexão e a mobilização em torno do fim da violência de gênero. A entidade coordena um Centro de Referência para Mulheres em Situação de Violência em Canoas, em parceria com a Prefeitura, implementa a campanha “Mulheres Não esperam mais – acabemos com a violência de gênero e a Aids” e participa da Campanha Ponto Final, além de integrar o esforço de integrar os homens na luta contra a violência através da campanha He For She (Eles por Elas).

AGENDA

Este ano, a Agenda para os 16 Dias é feita em parceria com Núcleo de Estudos e Pesquisa em Violência da PUCRS e Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Porto Alegre, em Seminário conjunto no dia 25 de Novembro; com o Núcleo de Estudos de Gênero e Religião da Escola Superior de Teologia, para o lançamento do filme “Carol”, dirigido por Mirela Kruel sobre a vida da coordenadora do Grupo Inclusivass, no dia 24/11 ; com o Núcleo de Estudos da Prostituição e Rede Feminista de Saúde promove o filme “Um beijo para Gabriela” e um debate sobre os conceitos de “mulheres em situação de prostituição e a prostituição como trabalho.

Nesse período ainda promove as atividades do Ponto de Cultura Feminista Corpo Arte e Expressão na Restinga, com a execução de um mural e apresentações na Semana da Restinga, bairro em que também está sendo aberta a Escola Lilás de Direitos Humanos, em parceria com a Vara de Execuções de Medidas Especiais Temporárias de Porto Alegre (VEPMA). Este projeto envolve adolescentes mulheres de 14 a 18 anos em ações de prevenção à violência com o uso do teatro e performances.

No dia 10 de Dezembro Coletivo Feminino Plural inaugura seu espaço de estudos e pesquisas, o Acervo Enid Backes, que, em parceria com a Fundação Luterana, homenageia a socióloga cuja trajetória marcou décadas do movimento feminista no Estado. O projeto do acervo envolve oficinas e a entrega de caixas de livros às comunidades sobre temas de gênero e feminismo, além de articular-se com o Grupo de Estudos Feministas e o Ponto de Cultura Feminista Corpo Arte e Expressão, em curso na entidade.

Durante dos 16 Dias, em Canoas, desenvolve-se uma agenda voltada para a rede de atendimento às mulheres.

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