Núcleo de Estudos da Prostituição e CFP iniciam 2ª fase do projeto Entre Mulheres apoiado pelo Fundo Fale Sem Medo

Projeto Entre Mulheres do NEP é feito em parceria com o Coletivo Feminino Plural

Equipe do projeto Entre Mulheres

Depois de alcançar mais de 150 pessoas com o projeto Entre Mulheres: Construindo uma Agenda Solidária, apoiado pela Fundação Luterana de Diaconia, agora damos início a mais um projeto: o Entre Mulheres, desta vez com o apoio do Fundo Fale Sem Medo – Avon e Fundo Elas. Se antes o objetivo era construir uma agenda puta feminista, agora a ideia é colocar isso em prática e lutar por mais reconhecimento das nossas pautas nos espaços!

Para o Núcleo de Estudos da Prostituição (NEP), o projeto significa fortalecimento e união de todas as mulheres organizadas, pois promove encontros e circula informações. As ações aproximam os movimentos e demonstram a importância da formação de alianças para enfrentamento das demandas das prostitutas que sempre buscaram respeito dos homens e mulheres da sociedade.

Também contribui para construção de agendas coletivas e inclusão da agenda das prostitutas nas agendas dos movimentos feministas e de mulheres, entre outros, e assim pensar juntas em políticas públicas para redução da violência, preconceito e discriminação contra as mulheres;

O projeto surgiu para unir as lutas entre o movimento de prostitutas (NEP) e os movimentos feministas e de mulheres que lutam pelos direitos das mulheres. Diretamente, o projeto beneficia as prostitutas em seus locais de trabalho (boates, salas de programas, ruas, praças, etc.) e no NEP, em Porto Alegre, onde são incentivadas a denunciar caso de violência e a participarem das atividades dos movimentos de direitos humanos, feministas e de mulheres em geral. Dessa forma, o projeto também beneficia outros movimentos envolvidos nas atividades, unindo forças e lutas.

Em geral as mulheres prostitutas envolvidas no projeto, participam do NEP no mínimo há cinco anos, apenas 10% destas estão iniciando na profissão, o tema do feminismo foi bem recebido entre as mulheres que historicamente sofrem com o preconceito moral de outras mulheres que discriminam o exercício da prostituição como trabalho; A discussão foi importante para unir e fortalecer o diálogo solidário entre os movimentos, por fim, esperamos que a inclusão do tema da prostituição nas agendas dos movimentos feministas tenha contribuído para a redução do estigma e preconceito contra as mulheres que atuam na prostituição.

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