Ponto de Cultura Feminista retoma suas ações de arte e cultura este mês

Após três anos com repasse descontinuado, repactuação com a Sedactel/RS dá novo fôlego aos Pontos de Cultura do RS

Com o repasse da 3ª parcela do projeto descontinuado desde o início de 2016 – ano de gestão do governador José Ivo Sartori (PMDB) e do seu secretário de Cultura Victor Hugo e também da ascensão da extrema-direita ao poder através do Golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, o Ponto de Cultura Feminista: corpo, arte e expressão se mantinha através do ativismo feminista e da captação de recursos junto a outras organizações. Assim como nós, todos os demais pontos de cultura do nosso Estado se viram sem recursos que lhes eram de direito cortados ao término da realização de alguma das três parcelas do projeto.

Porém, no dia 5 de setembro, após muita mobilização e pressão, a atual gestão da Secretaria da Cultura e do Governo do Estado do RS realizou o repasse dos recursos que irão garantir a realização de nossas ações culturais e artísticas ao longo dos próximos 12 meses. Antes, foi realizada uma adequação do plano de trabalho à conjuntura atual e repactuação.

Estamos felizes, não só por nós mas também pelos outros pontos de cultura de todas as regiões do nosso Estado. Nesses últimos anos estivemos unidos pela garantia dos direitos de toda população de fruir e produzir arte e cultura e pelo respeito às culturas não-hegemônicas, às comunidades em que estamos inseridas e inseridos e a quem trabalha para manter os Pontos vivos.

Além disso, conseguimos neste mês garantir a composição do Comitê-Gestor da Política Estadual Cultura Viva, fundamental na garantia do seu cumprimento por completo. Veja aqui as companheiras e companheiros que tomaram posse, representando a rede dos pontos de cultura.

Agradecemos a todas e todos os ponteiros, às artistas e ativistas que ao longo de todo esse tempo se mantiveram atuantes e confiantes na (r)existência do Ponto de Cultura Feminista: corpo, arte e expressão e às integrantes do Coletivo Feminino Plural, que nunca deixaram de acreditar no potencial da cultura feminista enquanto força transformadora da nossa sociedade.

texto: Roberta Mello, integrante da Coordenação do Ponto de Cultura Feminista: corpo, arte e expressão e do Coletivo Feminino Plural

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