Abrigo 55, alerta máximo para a vida- Telia Negrão.

 

‘Algumas mulheres, feministas, com os corações pulsantes, visitaram abrigo onde ocorreram denúncias de violência sexual’

O abrigo 55, localizado entre os 7 pavilhões da Ulbra em Canoas, ficou conhecido nas últimas semanas como aquele em que ocorreram situações de violência sexual e assédios – olhares ameaçadores para as mulheres e crianças, exigindo intervenção policial, prisões e o sumiço da maioria das vítimas, dali deslocadas para outros abrigos para sua autoproteção, ou evadidas pelo medo de outras violências.

Estes casos confirmaram os alertas feitos, já na pandemia da covid-19, ainda tão presente em nossas vidas, de que os desastres sanitários, ambientais ou guerras, fontes de crises humanitárias, atingem mulheres e crianças de forma drástica, desproporcional em relação ao restante da população. As violências não deixaram de ocorrer em meio a esta emergência ambiental, assaltos seguidos de estupros logo após operações de salvamento, violências e truculências em abrigos e dois feminicídios são conhecidos.

Por este motivo na última quinta-feira (16) algumas mulheres, atuantes em coletivos feministas do Rio Grande do Sul, empunhando um questionário e com os corações pulsantes, fizeram parte de uma visita a este local, ao lado de representantes do governo estadual, autoridades de instituições de garantia de direitos e conselhos de direitos da mulher e dos direitos humanos, para conhecer a realidade, relatar e pedir providências.

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