Belo Monte leva índios à prostituição, diz pesquisa

Aguirre Talento/Folha de S.Paulo – As obras da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, empurraram os índios da região para dentro do circuito de exploração sexual, de acordo com estudo feito por pesquisadores da UFPA (Universidade Federal do Pará). O relatório “Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes no município de Altamira”, financiado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, aponta casos de exploração sexual confirmados ou em investigação entre os povos parakanã, arara da Cachoeira Seca, arara da Volta Grande do Xingu e juruna do Paquiçamba.

Confira alguns trechos da reportagem:

– O Ministério Público Federal investiga o problema. Segundo ao relatório, “trabalhadores que estava construindo as casas na aldeia [Laranjal, terra indígena arara] ‘estaria fumando pedra [crack] na aldeia e se relacionando com as índias’”.

–  A exploração sexual também teria sido estimulada por uma compensação mensal de R$ 30 mil por aldeia, de 2010 a 2012, pela Norte Energia, responsável por Belo Monte.

– A Norte Energia, responsável pela hidrelétrica de Belo Monte, diz desconhecer a base de dados da pesquisa e nega aumento nos registros de casos de prostituição, estupro e abuso sexual de crianças e adolescentes.

Leia a reportagem completa aqui.

Publicado em junho de 2014, Monitoramento da Cedaw.

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